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Sei que a coluna dos livros não me pertence, a nossa amiga Vanessa Lampert se encarrega muito bem disso, mas eu não poderia deixar de falar sobre o livro “Nada a Perder”, do bispo Macedo, este livro me fez viajar ao ano de 1992.
Quanto mais lia, mais queria ler, a cada pagina um ensinamento, uma experiência de vida, uma luta, um desafio.
Devo admitir que ao longo da leitura, varias vezes as lagrimas correram pelo meu rosto, simplesmente não conseguia detê-las.
Como um ser humano pode aguentar tantas coisas, mantendo sempre a sua fé intacta?
Como uma pessoa pode levar tantos “nãos” e ainda assim estar convicto do seu chamado para o altar?
Como lutar sozinho por um sonho que praticamente ninguém queria apoiar?
Só existe uma resposta a todas estas perguntas, a presença do Espirito Santo.
Desde do episódio da prisão, o encontro do bispo com Deus, o nascimento da filha com problemas, as negativas que ele levou para servir a Deus, são momentos muito fortes, sua perseverança é um exemplo para todos nós.
O livro é muito espiritual e profundo, nos faz acreditar, lutar até ao fim, confiar em todas as circunstancias.
Ia lendo e lembrando dos meus primeiros passos na fé, da perseguição por parte da nossa família que achava que a Igreja Universal era uma farsa, quantas vezes nos chamaram de “hereges”, por termos abandonado a religião que tínhamos e seguir o verdadeiro e único Deus.
Se formava um coro, todos compartiam a mesma opinião, receber familiares em casa era sinônimo de: “tema a abordar, Igreja Universal”.
A igreja tinha pouco tempo em Portugal, mas já era conhecida pelos milagres, no entanto tinha aqueles que desde o principio lutavam para denegrir a imagem da igreja.
Quando o bispo foi preso em 1992, eu tinha apenas um ano na igreja, neste momento todos se levantaram contra nós ainda com mais força, nosso líder estava preso, eram jornais, noticiários, todos davam a noticia com prazer, parecia que todos faziam parte de um complô contra a igreja universal, algo demoníaco. Até meu tio (irmão de minha mãe), que mora no Rio de Janeiro ligou para nos “advertir” a abandonar a igreja.
Mas eu e minha família (mãe, irmã e uma tia), sabíamos o que havíamos encontrado e não iríamos deixar de jeito nenhum, agora que tínhamos conhecido o nosso Salvador Jesus, que mudou a nossa vida, iríamos voltar atrás? Jamais.
Suportamos, e como muitas outras milhares de pessoas no mundo, permanecemos firmes, sabíamos que a igreja era de Deus e o nosso bispo também. Aliás, se antes o admirava, agora o admiro muito mais.
E onde estão nossos inimigos? Devem estar todos mordendo a língua neste momento.
Hoje quando visito minha família, ninguém sequer abre a boca para falar da igreja, por que será?
Vemos que todos nós passamos lutas, perseguições, momentos difíceis, uns mais outros menos, mas todos vivemos nossos dilemas durante a nossa caminhada da fé.
Você deve estar se perguntando neste momento, mas o que tudo isso tem a ver com a obra de Deus?
Tudo, pois vemos quantos têm abandonado a fé e o altar por muito menos, pessoas que um dia dedicaram suas vidas para servir a Deus, ultrapassaram momentos difíceis, desertos, lutas, venceram tantas coisas e empecilhos, enfrentaram meio mundo para defender a sua fé, e hoje, abandonaram o altar, estão servindo a si mesmas, longe da fé genuína, não foram fortes para se manterem na fé, jogaram tudo pela janela, como diz a palavra de Deus, voltaram ao vomito, ao mundo de pecado e de trevas.
Onde estão aqueles que enfrentaram a família, os amigos, o mundo, para seguir a sua fé e o seu chamado?
É amigas, vamos pôr as barbas de molho!
“Todavia o meu justo viverá pela fé; e: se retroceder, nele não se compraz a minha alma.” Hebreus 10:38
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